Pouco fez que o sol raiou,
e lá foi ele em sua jornada,
Com os olhos ainda pesados,
E a cara meio amassada,
Logo despertou seu sorriso,
Partiu para o mundo com a cara pintada.
Levava sua vasta alegria,
Buscava ao menos um sorriso na multidão,
Queria doar um pouco de si...
Tirar alguém da solidão,
Fazer o aflito sentir-se capaz,
Ao desesperado dividir sua paz.
E quando seus olhos coloridos,
Saíram por um instante da personagem,
Viu o cinza da realidade.
E foi... Desiludido.
Refletindo se ali era o fracasso,
lembrou que não há luta sem cansaço,
Nem tristeza que vença o palhaço.
Gizelle Amorim
Você escreve muito bem, Gi!
ResponderExcluirGostei.
Te encontrei no Tormentas. Também tenho lá alguns poemas...mas é melhor lê.los no local mais apropriado, pois acompanho-os quase sempre com videos...ou fotos...
Os meus blogues:
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orespirardopensamento.blogspot.com