quarta-feira, 1 de maio de 2013

Coma





Seus olhos me disseram tudo.
A tristeza evidente estampada em seu rosto,
Seu sorriso de desgosto.
Esse grito de alguém que não diz nada,
Essa voz calada...
Um corpo que está no mundo
De quem se esconde em um sono profundo.

Gi Amor

Pecado de anjo







Sou uma anja de chifres afiados,
De desejos quentes...
Fantasio com Bem e o Mau.
Gosto das asas e do tridente.
Carinhos doces à sacanagem.
Delicadamente depravada...
Lambuzada com sua porra na minha cara,
Gozo meiga e apaixonada,
Faço amor ou trepo sem regras,
Sem pudor...
Sujo o mais puro amor!


Gi Amor

...Não entra mosca!!




Mesmo pensando ser desperdício poetizar certas mediocridades,
Que poeme-se minha fala...
Minha voz mal criada precisa desabafar...
Debochada, insolente, sem rédeas... Sem fazer média.
Falei ao falastrão que o achava idiota... Mesmo calada.
Chamei-o de cretino sem dizer nada.
Calei um ordinário, amordaçada.
Fiz-me maior. Fiz-me melhor...
Dei as costas ao imbecil,
Com muita vontade, fui paciente...
Morreu como peixe, pela boca.
Fez das palavras sua forca.
Perdeu...
Com a elegância que me cabe... Se fudeu!


Gi Amor